quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A Evolução do Tratamento Estético


Bem amigos.
A cosmética do próximo milênio promete ser fascinante. Um verdadeiro mundo de novas possibilidades está começando, com o resgate de substâncias milenares e o uso de tecnologia avançada. Dessa bem sucedida mescla entre o antigo e o novo resultam produtos cada vez mais seguros e eficazes, como a proteína vegetal injetável, já usada na Europa para amenizar depressões e rugas do rosto (é uma alternativa ao ácido hialurônico).
Não há como esquecer que, em passado não tão distante, ainda usava-se limpar o rosto com loção caseira de pepino, tiravam-se olheiras de noites mal dormidas com fatias de batatas cruas, esfoliava-se o rosto e as mãos com açúcar e limão, e com marcela e camomila clareava-se o cabelo. Eram "receitas das vovós", que incluíam também remédios caseiros à base de ervas.
Mas os tempos mudaram. Com o crescimento da indústria de cosméticos e das farmácias de manipulação, as formulações químicas foram dominando o mercado. Ao mesmo tempo, não se podia mais confiar na pureza dos produtos de fabricação caseira, devido ao excesso de agrotóxicos ou de coliformes fecais contidos nessas plantas e ervas. Com a contribuição da medicina ortomolecular para o retardamento do envelhecimento, a dermatologia também avançou. A cosmética passou a atingir mais profundamente nossas necessidades, repondo as perdas biológicas causadas pela idade, estresse ou fatores psicossomáticos.
Os extratos de placenta tornaram-se insuficientes. Nos produtos de beleza passamos a encontrar colágeno, elastina, lipossomas, ceramida, anti-oxidantes, sobretudo, as vitaminas C e E. O filtro solar tornou-se de uso obrigatório em todas as horas do dia, mesmo fora da praia.
Surgiram os ácidos: do ácido retinoico seguiram-se os ácidos glicólico e os alfa-hidroxiácidos, mais conhecidos como ácidos de frutas, ministrados pelos dermatologistas, com o objetivo de afinar e firmar o tecido, grande domínio do produto químico.
O Congresso Internacional Vida Estética, realizado no Rio, confirmou a tendência à maior naturalidade de todos os cosméticos de última geração. As grandes vedetes, agora, são os extratos vegetais e óleos essenciais que resultam de maquinaria e tecnologia próprias. Alguns exemplos de vegetais que ocupam espaço cada vez maior nas formulações cosméticas: tea-tree (como poderoso anti-séptico), gerânio e olíbano (rejuvenescedores), alecrim (tônico-adstringente), camomila e lavanda (calmantes), argila e aloe vera (sendo empregadas até para a cura e imunologia). Também é de vital importância a riqueza do mar ( oligoelementos, sais minerais).


A química da natureza somada às substâncias químicas dos laboratórios veio para ficar. Desde que houve o fenômeno da "vaca louca" na Inglaterra, deixou-se por completo, de usar a proteína bovina, que deu lugar à proteína marinha. Hoje, os bioquímicos que trabalham para a indústria dos cosméticos dão maior preferência à proteína vegetal (soja), aos fito-hormônios (hormônios de plantas) e aos ácidos de flores. Uma novidade em estudo e que deverá ser um enorme sucesso talvez ainda no ano 2000: os adesivos (sempre à base de plantas) para embelezamento cutâneo e rejuvenescimento, similares aos já existentes para repor hormônios e deixar de fumar.

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