Toda mulher já se perguntou como seria ter uma cor de cabelo diferente, mas talvez você não esteja preparada para uma mudança drástica. E talvez você não esteja segura de poder conseguir a cor que deseja. Um grande desafio para quem tinge os cabelos, seja em casa ou no salão, é saber qual a tintura que se adapta melhor ao seu fio, promovendo uma coloração correta e desejada, permitindo assim, a manutenção da saúde dos cabelos, e do couro cabeludo. Procure um profissional cabeleireiro para ajudar a entender os tipos de colorações disponíveis a você. É fato que uma má escolha de uma coloração, pode causar danos aos fios e ao couro cabeludo quando não utilizada da maneira adequada. As colorações permanentes são desenvolvidas para penetrar na haste dos cabelos e depositar a cor diretamente dentro do córtex. Sua formula contém ativadores que delatam as cutículas do cabelo e permitindo que as moleculas de cor penetrem no córtex do cabelo. Por conta da sua formulação, colorações permanentes são capazes de depositar cor, mas também pode ser usada para descolorir a cor dos cabelos, dependendo da força do peróxido de hidrogênio usado como ativador. Se o resultado desejado é apenas a adição de cor sem descoloração, então seu colorista ira tipicamente usar um ativador volume 10. Para descolorir cabelos de um a dois tons mais claros e adicionar cor um ativador volume 20 será o utilizado. Os volumes, 30 e 40 estão disponíveis para clarear ainda mais, mas lembre se, quanto mais forte o ativador, mais duros são os efeitos em seu cabelo Pois os ativadores 30 e 40 ira alterar o PH do cabelo, deixando o alcalino, pois delatam as cutículas, que compõem a camada externas do fio deixando o desprotegido, ocorre perda de água e proteínas. Os cabelos ficam opacos e finos, quebradiços, ressecados, porosos e com pontas duplas, é aconselhável que você não utilize nada mais forte que volume 20. Sem a assistência de um profissional para monitorar de perto os resultados. Em virtude das manifestações citadas acima deve ficar claro que pessoas que tinge os seus cabelos, ou retocam suas raízes com freqüência, devem tomar alguns cuidados, uma vez lesado este só poderá ser completamente renovado, meses ou anos depois da agressão a que foi exposta, pois o fio de cabelo nasce, e cresce em ciclos.
Há procedimentos que visam melhorar a qualidade dos cabelos danificados e até mesmo reduzir o estrago. Mascara com óleos vegetais, proteínas, pantenol, ceramida, vitamina E, derivados de silicones e lanolina, amenizam o aspecto quebradiço dos cabelos. Ainda assim esses métodos não são capazes de corrigir os danos definitivamente, e sim temporariamente.Por este motivo devemos sempre tomar cuidados especiais, quando utilizamos tinturas. De preferência as que sejam de boa qualidade, e se possível que sejam seguidas as orientações do fabricante. Algumas forma de prevenir danos com o uso de tinturas é, respeitando os cabelos da seguinte forma. Há fios que não suportam químicas, sendo feitas em intervalos de tempo muito curto. A dica neste caso, é que se faça teste em pequenas mexas de cabelos, antes de expor todos os fios ao procedimento. Descolorações sempre danificam mais os cabelos, do que as colorações que promovem escurecimento. Muitos problemas são causados, por não serem seguidas as orientações do fabricante. Evitar misturar químicas ajuda a manter os cabelos mais fortes e saudáveis.
Bem amigos.
A cosmética do próximo milênio promete ser fascinante. Um verdadeiro mundo de novas possibilidades está começando, com o resgate de substâncias milenares e o uso de tecnologia avançada. Dessa bem sucedida mescla entre o antigo e o novo resultam produtos cada vez mais seguros e eficazes, como a proteína vegetal injetável, já usada na Europa para amenizar depressões e rugas do rosto (é uma alternativa ao ácido hialurônico).
Não há como esquecer que, em passado não tão distante, ainda usava-se limpar o rosto com loção caseira de pepino, tiravam-se olheiras de noites mal dormidas com fatias de batatas cruas, esfoliava-se o rosto e as mãos com açúcar e limão, e com marcela e camomila clareava-se o cabelo. Eram "receitas das vovós", que incluíam também remédios caseiros à base de ervas.
Mas os tempos mudaram. Com o crescimento da indústria de cosméticos e das farmácias de manipulação, as formulações químicas foram dominando o mercado. Ao mesmo tempo, não se podia mais confiar na pureza dos produtos de fabricação caseira, devido ao excesso de agrotóxicos ou de coliformes fecais contidos nessas plantas e ervas. Com a contribuição da medicina ortomolecular para o retardamento do envelhecimento, a dermatologia também avançou. A cosmética passou a atingir mais profundamente nossas necessidades, repondo as perdas biológicas causadas pela idade, estresse ou fatores psicossomáticos.
Os extratos de placenta tornaram-se insuficientes. Nos produtos de beleza passamos a encontrar colágeno, elastina, lipossomas, ceramida, anti-oxidantes, sobretudo, as vitaminas C e E. O filtro solar tornou-se de uso obrigatório em todas as horas do dia, mesmo fora da praia.
Surgiram os ácidos: do ácido retinoico seguiram-se os ácidos glicólico e os alfa-hidroxiácidos, mais conhecidos como ácidos de frutas, ministrados pelos dermatologistas, com o objetivo de afinar e firmar o tecido, grande domínio do produto químico.
O Congresso Internacional Vida Estética, realizado no Rio, confirmou a tendência à maior naturalidade de todos os cosméticos de última geração. As grandes vedetes, agora, são os extratos vegetais e óleos essenciais que resultam de maquinaria e tecnologia próprias. Alguns exemplos de vegetais que ocupam espaço cada vez maior nas formulações cosméticas: tea-tree (como poderoso anti-séptico), gerânio e olíbano (rejuvenescedores), alecrim (tônico-adstringente), camomila e lavanda (calmantes), argila e aloe vera (sendo empregadas até para a cura e imunologia). Também é de vital importância a riqueza do mar ( oligoelementos, sais minerais).
A química da natureza somada às substâncias químicas dos laboratórios veio para ficar. Desde que houve o fenômeno da "vaca louca" na Inglaterra, deixou-se por completo, de usar a proteína bovina, que deu lugar à proteína marinha. Hoje, os bioquímicos que trabalham para a indústria dos cosméticos dão maior preferência à proteína vegetal (soja), aos fito-hormônios (hormônios de plantas) e aos ácidos de flores. Uma novidade em estudo e que deverá ser um enorme sucesso talvez ainda no ano 2000: os adesivos (sempre à base de plantas) para embelezamento cutâneo e rejuvenescimento, similares aos já existentes para repor hormônios e deixar de fumar.